sexta-feira, 10 de maio de 2013

O violino que se queria transformar num golfinho!

Numa casa à beira mar vive um violino, que sonha transformar-se num golfinho. Porque ele adorava golfinhos.
Um dia ele quis ir nadar com o seu amigo Alfred, os dois nadaram, nadaram e nadaram, mas eles não sabiam que naquelas águas havia um tubarão chamado Dentuças, que adorava comer violinos.
Eles viram uma barbatana e pensavam que era um golfinho, e eles quiseram fazer-lhe uma festa.
Mas quando viram que era um tubarão fugiram com muito medo (com o rabo entre as pernas).
Quando estavam quase a chegar à costa viram muitos golfinhos que os salvaram de ser comida para tubarão, fazendo uma roda à volta dele.
No dia seguinte eles chamaram os seus novos amigos, que adoram brincar, eles adoram jogar à bola, ficaram horas e horas a brincar.
Um dia os dois amigos encontraram uma fada que os ajudou a realizarem o seu desejo de serem golfinhos.
Os dois pediram e imploraram à fada à fada mas ela disse-lhes só com uma condição, se eles lhe prometessem que seriam sempre bons meninos, e eles assim fizeram.
O nome da fada é Joana
Oficinas de Escrita Criativa na Activ@Mente , Seixal - Páscoa de 2013

Diogo - 11 anos

terça-feira, 7 de maio de 2013

A Natureza e o Homem

 
O sol e o homem adormecem cada um com os seus sonhos.
A lua, a rainha da noite acorda quando todos adormecem.
O sol é forte, assusta as estrelas, mas as nuvens são mais fortes.
Os homens destroem a natureza, cortando árvores, atacando animais.
Ao mesmo tempo constroem a floresta, plantando árvores, tão altas, tão altas, que rasgam o céu.
Os monstros produzidos nas fábricas são muito assustadores,
Bebem toda a água dos rios, comem plantas, destroem o ar.
Os homens bebem água e dão também às plantas,
As plantas agradecem e crescem muito rápido.
Os computadores dos homens são muito inteligentes,
Sabem todas as coisas, mas não tanto como os homens.
O deus da natureza está sempre muito ocupado no seu trabalho,
Trata da água e alimenta os seres vivos,
Pode estar muito velho, mas trabalha muito rápido,
Tem barba tão comprida, com mais de mil quilómetros.
As torres hoje em dia, são altas e muito altas, cada uma maior do que a outra,
Cortam o céu ao meio e partem as nuvens em pedaços.
Os peixes do mar comem a barba do Posídon,
Por isso é que a sua barba não é comprida.
É num mundo assim que o homem deve semear e colher recordações.
 
Oficinas de Escrita Criativa na Activ@Mente , Seixal - Páscoa de 2013
Júlio - 12 anos

Sem título III

Numa casa à beira mar vive um violino, que sonha transformar-se num golfinho, porque estava farto de tocar e de ouvir sempre a mesma música, e como o violino era curioso estava sempre a olhar para a rua pela única janela que havia virada para o oceano. E todos os dias perguntava a si mesmo, por que lhe tinha calhado ser um violino e não outra coisa. Um dia foi levado de barco a conhecer o oceano. E ao avistar um golfinho, um animal grande, cinzento, e bastante rápido a nadar, ainda desejou mais ser um golfinho e começou logo a imaginar a sua vida debaixo de água, e desde então todos os dias rezava para que pudesse ser um golfinho. Só que não sabia como ser um golfinho, então quis conhecer um golfinho, até que um dia conheceu um golfinho a quem todos os dias ia visitar e pedir conselhos. Um dia o golfinho mostrou-lhe uma poção que só durava 4 dias, porque era uma poção fraca, depois se gostasse de ser golfinho (violino), o seu amigo (golfinho) fazia uma poção para se transformar num golfinho para sempre, e assim foi, passado 4 dias o violino transformou-se num golfinho e assim realizou o seu sonho.

fim
Oficinas de Escrita Criativa na Activ@Mente , Seixal - Páscoa de 2013
 

Rita - 11 anos

Sem título II


Numa casa à beira mar vive um violino que sonha transformar-se num golfinho mas a mãe não o deixava ser um golfinho e disse-lhe:

- Não pode ser tudo à tua maneira filho – disse à mãe.

O violino disse à mãe:

- Mas eu não gosto de ser um violino – disse o filho.

Então num dia de muito calor apareceu uma fada, essa fada chamava-se a fada do calor e vinha da Tailândia, e a fada disse-lhe:

- Eu vou transformar-te num golfinho.

O violino nem queria acreditar no que ouvia, finalmente ia ser um golfinho e começou a dar pulos de contente!

A fada ao vê-lo tão feliz, tocou-o com a sua varinha mágica e transformou-o num lindo golfinho.

Desde esse dia nunca mais parou de nadar e mergulhar no mar junto de outros golfinhos. Tem viajado pelo mundo inteiro e foi muito feliz para sempre.

Oficinas de Escrita Criativa na Activ@Mente , Seixal - Páscoa de 2013
Ana - 9 anos

domingo, 5 de maio de 2013

A minha história favorita (título escolhido pela autora)


     Aqui vivo eu, num lugar calmo, no meio da floresta, onde existem plantas e animais, onde existe ar fresco e luz, onde existem lagos, nascentes e foz dos rios. Numa casa pequena, vivo eu, sozinha mas feliz.


      Aqui estou eu, no rio mais calmo da floresta, onde existem peixes e plantas, borboletas e ervas. Aqui estou eu no meio da floresta com os meus amigos e os animais. Aqui estou eu na minha casa a dormir na minha cama.

     Todos os dias quando acordo e depois de comer, dou comida aos animais e rego todas as plantas dia e noite sempre que for preciso. Os dias mais felizes da minha vida, são os que passo com os animais a correr pela floresta, a brincar e a divertirmo-nos. Nestes dias reparei, que viver sozinha pode ter sido uma boa escolha, sentir o vento fresco a bater na minha cara e a pele fofa dos animais, cheirar as flores mais belas e os bolos deliciosos, aqui vou viver para o resto da minha vida.

     Hoje acordei, fiz a minha rotina, e à tarde fiz bolos, queques, sandes, biscoitos, a comida favorita dos animais e convidei os meus amigos para ir fazer um piquenique, já eu estava ao pé do rio com os animais, esperámos um pouco até eles chegarem, quando chegaram coloquei a comida em cima da manta e saboreámos o delicioso manjar que fiz, depois fomos dar um passeio até ao topo da montanha mais próxima da floresta, ali o ar fresco batia-nos na cara, era tão refrescante e tão bom sentir um vento assim no verão. Voltei para casa com os animais, já estávamos muito cansados e fomos dormir, esta noite eles dormiram comigo.

     As semanas após o piquenique foram simples, agora já era Outono, as folhas iam mudando de cor, as aves já preparavam-se para imigrar e os outros animais preparavam--se para hibernar. Eu passava os dias sozinha no quarto, a pensar porque é que eles não podiam ficar na minha casa, pensei e pensei, e não me surgiu nenhuma boa ideia. Então, fui passear pela floresta, e encontrei uns animais que não imigraram nem hibernaram, eram pandas bebés, estavam sozinhos ao pé da árvore, pareciam feridos, decidi levá-los para casa, curei as suas feridas, e pu-los na cama, eles adormeceram. Fiquei contente, por ter arranjado companhia, mas sabia que não iriam ficar comigo para sempre.

 
     Quando acordaram, levei leite para eles beberem, eram tão fofinhos, mas pareciam-me muito tristes. Durante 2 meses, brincamos, eu dava-lhes de comer e divertíamo-nos. Mas aproxima-se o inverno, está mais frio, as folhas das árvores estão a cair, a neve está chegar e o sol quase não aparece.

     Durante 4 meses, tentei encontrar a família dos pandas, mas não tive sorte. Felizmente a primavera está a chegar, as flores começam a nascer, a neve a derreter, e a temperatura a aumenta, as aves voltam, e os animais acordam da sua hibernação. Pensei que encontrasse a sua família, já que era primavera, mas continuei sem sorte.

     Um dia, quando fui brincar com os pandas bebés, encontrei os animais todos que voltaram e os que acordaram, estivemos todos a brincar, foi muito divertido, mas não tive a sorte de encontrar a família dos pandas. Todos os dias tinha o mesmo objetivo. Até que um dia, a sorte chegou à nossa floresta, dois pandas bem grandes, apareceram à nossa frente quando ia passear pela floresta com os pandas, fiquei tão contente, mas tive uma pequena desilusão, não eram os pais deles, eram os tios, mas apesar disso entreguei-os a eles. Os pandas e eu ficamos grandes amigos, por eu ter cuidado deles durante aquele tempo todo.

    A partir de então, a família dos pandas vem-me visitar todos os anos para eu não sentir-me sozinha no outono e no inverno.

Oficinas de Escrita Criativa na Activ@Mente , Seixal - Páscoa de 2013

Sandra - 11 anos

O sonho do violino

Numa casa à beira mar vive um violino, que sonha transformar-se num golfinho para ver o que há no fundo do mar, e poder visitar muitas ilhas. O violino encostado na casa foi levado pelo dono para tocar nele um pouco. Depois disso ficou tão cansado que adormeceu e começou a sonhar.
No seu sonho surgiu um mágico que o levou para um lugar desconhecido.
Ao acordar o violino ficou muito espantado, então o mágico disse-lhe sorridente:
_ Olá amiguinho, chamo-me Venile.
_ Olá, mas porque é que me trouxe para aqui?
_ Sei que queres aprender coisas sobre o mar e também sei que queres ser um golfinho, por isso vou realizar o teu desejo. Vou transformar-te num golfinho.
_Yupi!
Venile pôs o violino num armário e transformou-o em golfinho. Pôs-lhe uma câmara à prova de água. O violino entrou na água muito quieto, e o Vanile disse-lhe:
_ Nada como quiseres, eu só quero ver mais coisas.
O violino começou logo a nadar ao ouvir o que o Vanile disse. Ele nadou ao lado de um navio passou por Islândia e por fim o violino foi acordado pelo dono.
O violino descobriu que era tudo mentira, mas continuou a acreditar que era possível aquilo vir a acontecer.
 
Oficinas de Escrita Criativa na Activ@Mente , Seixal - Páscoa de 2013
 
João - 9 anos

Sem Título


Numa  casa  à  beira    mar  vive  um    violino,  que  sonha   transformar-se num  golfinho  e   foi ter    com uma    fada  para  lhe fazer  uma magia  para se  transformar   num   golfinho,   e  a   fada   disse:  por que  queres   transformar – te    num  golfinho?  Porque assim posso nadar e falar com os peixes. E a fada realizou o desejo do violino.

 E o violino sentiu-se melhor. E foi para o mar.

E passado alguns dias o golfinho não se estava a sentir bem no oceano e queria ir para a terra, mas no mar não havia fadas e decidiu gritar, e a fada apareceu e disse o que queres? Eu queria transformar-me outra vez num violino, e a fada realizou o desejo, e o violino sentiu-se melhor mas desta vez aprendeu uma lição e viveu feliz para sempre.
 
Oficinas de Escrita Criativa na Activ@Mente , Seixal - Páscoa de 2013
 
 
Sofia - 6 anos
 


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Oficinas de Escrita Criativa - Seixal

Nas próximas férias escolares da Páscoa estarei de novo na Activ@Mente, para mais uma Oficina de Escrita Criativa. Ainda há algumas vagas. Para mais informações e inscrições, visite o sítio http://www.activamente.pt/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Em tempo de férias Criativa-te

Nas férias faz-te acompanhar de um livro, de um caderno e um lápis. Lê, e anota o que vês, quem sabe não te surpreendes e acabas por criar textos magníficos. Valoriza o teu descanso; valoriza-te e guarda as tuas férias em texto.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Oficinas de Escrita Criativa - Lisboa

Oficinas de Escrita Criativa, nos dias 16 e 23 de Julho, no Campo Grande, nº 56, Sala Dublim, em Lisboa.

Público alvo: jovens e adultos a partir dos 14 anos de idade.

Para mais informações e inscrições contacte-me através do email: antoniopaiva21@sapo.pt

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Notas breves

Criei este blogue para divulgar as Oficinas de Escrita Criativa sob a minha orientação; destinadas a crianças, a jovens e adultos. Neste momento, estão já anunciadas Oficinas de Escrita Criativa em Lisboa e no Seixal.

Estou receptivo a sugestões para organizar e levar a cabo Oficinas de Escrita Criativa nos arredores de Lisboa e Margem Sul, bem como noutras regiões do país. Deixo por isso aqui um desafio/convite nesse sentido, a bibliotecas, a escolas e a outras instituições que estejam interessadas/motivadas para tal.

Publicarei também neste espaço alguns textos escritos pelos participantes nas Oficinas de Escrita Criativa, sempre com a autorização dos seus autores. Exemplo disso são os três textos abaixo publicados. Aos leitores desses textos, peço que tenham em conta a idade dos autores, bem como o facto de antes de frequentarem a respectiva Oficina de Escrita Criativa, não terem hábitos de escrita e leitura, muito antes pelo contrário, ofereciam enorme resistência a essas actividades

domingo, 3 de julho de 2011

"Escrever com os cinco sentidos"

                      O meu dia
            

            Já é outro dia de novo, a minha janela está cheia de coisas que eu consigo ver, por exemplo: a casa do vizinho que está toda pintada de amarelo como nossa, o cão do vizinho é muito amiguinho do nosso cãozinho que se chama Ãoãozinho… …
             Eu levantei-me da cama, e fui passear com o Ãoão, o Ãoão é tão fofinho que eu não consigo parar de lhe mexer. Quando fui lá fora passear com o Ão-ão, o Ãoão não parava de ladrar para as pessoas que passavam junto a nós.
             Quando eu voltei para casa cheirei os pães fresquinhos e senti vontade de comer, fui logo para a cozinha e comi uma uva muito doce.
             Depois, eu fui para o sofá ver a TV, estava a dar um programa com muita piada e eu não parava de rir, ri-me tanto que sem querer caí para o chão, e fiquei com o meu rabo dorido.

Júlio Guo, 9 anos de idade, Oficinas de Escrita Criativa, na Activ@Mente, Seixal, Abril de 2011

"De texto nasce texto"

Já inventei tantas vezes a Primavera, mesmo quando o inverno aparece.
Para mim a primavera são novos tempos, novos amores. E uma alegria que sinto ter-te perto de mim. Deixo o inverno feio que nos deixa muitas vezes mal e o Outono alarmante que finge ser sempre a mais medonha das estações do ano.
Por vezes faço de conta que sou uma praia, e ou estou contente ou estou revoltado, muitas vezes engano os que mais gostam, ora está sol ora está chuva, quando sou uma praia sinto-me bem comigo próprio.
Será sempre preciso inventar primaveras, onde seja possível pendurar a alma a arejar.           

Pedro Timóteo, 14 anos de idade, Oficinas de Escrita Criativa, na Activ@Mente, Seixal, Abril de 2011.

"Escre(ver) com outros olhos"

     Numa manhã, a Dina Lara Pereira, que era uma pinguim, apresentou-se na Santa Casa Da Misericórdia, levou consigo o seu bilhete de identidade, e o talão de registo do Euro Milhões, premiado com o primeiro prémio.
     Quando a Dina entrou na Santa Casa Da Misericórdia, o funcionário que trabalha lá ficou espantado e não queria acreditar no que via. Era uma pinguim.
     - Olá! Como te chamas?
     - Chamo-me Dina
     - O que vieste cá fazer?
     - Venho cá receber o Euro Milhões
     - Trouxe o bilhete de identidade e o talão de registo do Euro Milhões?
     - Sim, aqui tem
     - Obrigado, aqui tem o seu prémio.
     A Dina toda contente, foi comprar o que queria. Era uma casa gelada, com ar condicionado, e muitas coisas frias que sejam boas para os pinguins.
     No dia seguinte, foi buscar a sua família que estava na sua velha casa. A sua família era muito grande, ela tinha 4 irmãos e 3 irmãs. Eram o Lory, o Buz, ainda o Valdy e o Alvin, e as 3 irmãs eram gémeas a Cati, a Mari e a Tari. Os pais da Dina estavam muito contentes, com muita dificuldade em saber, onde ela arranjou tanto dinheiro para comprar aquela casa, por isso perguntaram:
     - Oh, Querida filha como conseguiste comprar uma casa tão grande?
     - Ganhei o jogo do Euro Milhões, só para comprar a casa.
     - Obrigada querida filha, és a melhor filha que alguém pode ter.
     Eles estavam todos a divertir-se até que a mãe deles disse em voz alta:
     - Meninos, venham sentar-se à mesa, vou buscar o vosso lanche!

Sandra Guo, 8 anos de idade, Oficinas de Escrita Criativa, na Activ@Mente , Seixal, Abril de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

Oficinas de Escrita Criativa - Seixal

Inscrições abertas para Oficinas de Escrita Criativa, no Seixal, destinadas a crianças e jovens a partir dos 9 anos de idade, a terem lugar na Activ@Mente, Espaço de Educação e Cultura.

Para mais informações e inscrições visite o site http://www.activamente.pt/ ou entre em contacto através do seguinte endereço de correio electrónico: activamente.educa@gmail.com

Este Verão proporcione aos seus filhos a possibilidade de descobrirem e desenvolverem as suas capacidades criativas permitindo-lhes que naveguem no maravilhoso mundo das palavras e da escrita.

Oficinas de Escrita Criativa - Lisboa

Oficinas de Escrita Criativa, nos dias 9, 16 e 23 de Julho, no Campo Grande, nº 56, Sala Dublim, em Lisboa.

Público alvo: jovens e adultos a partir dos 14 anos de idade.

Contacto para mais informações e inscrições: antoniopaiva21@sapo.pt