Já inventei tantas vezes a Primavera, mesmo quando o inverno aparece.
Para mim a primavera são novos tempos, novos amores. E uma alegria que sinto ter-te perto de mim. Deixo o inverno feio que nos deixa muitas vezes mal e o Outono alarmante que finge ser sempre a mais medonha das estações do ano.
Por vezes faço de conta que sou uma praia, e ou estou contente ou estou revoltado, muitas vezes engano os que mais gostam, ora está sol ora está chuva, quando sou uma praia sinto-me bem comigo próprio.
Será sempre preciso inventar primaveras, onde seja possível pendurar a alma a arejar.
Pedro Timóteo, 14 anos de idade, Oficinas de Escrita Criativa, na Activ@Mente, Seixal, Abril de 2011.
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